domingo, 5 de novembro de 2017
Hoje a tocada foi grande. Rodamos aproximadamente 950km. As rodovias
estavam relativamente tranquilas, apesar do feriadão. Creio que a
realização do ENEM deve ter contribuído com isso. Próximo a Livramento
tivemos um contratempo. O Pedro perdeu a mala de tanque com alguns
documentos ma graças ao São Longuinho e a persistência do Arlindo,
conseguimos achá-la. Aliás, por uma coincidência de viagens, acabamos
vindo juntos até Rivera e Paysandu. Eles, Arlindo Carlos e Esposa, indo
para o Ushuaia e nós para o Sul do Chile.
Dia 2 - 6/11 - Santana do Livramento/Rivera a Rosario SF AR
Hoje tentamos sair o mais cedo possível, porém, devido a abastecimento e
cambio de pesos Uruguaios, acabamos demorando um pouco. Seguimos ate
Tacuarembo, abastemos e seguimos a Paysandu. Este trecho está muito ruim
e não recomendo, principalmente de moto. Cruzamos tranquilamente a
aduana em Paysandu e nos despedimos do Arlindo, Carlos e esposa.
Seguimos por Entre Rios e pra variar fomos parados por sua famigerada
Policia que cobrou uma MULTA do além. Infelizmente estes "abutres" ainda
fazem isso. Quero deixar bem claro que existe muitos Argentinos bons e
não são estes que irão desfazer todas as bondades que temos encontrado
pelo caminho. A dica é não ceder e bater o pé para não pagar nada, até
eles desistirem, que foi o que aconteceu quando vieram cobrar de mim.
Chegando em Rosário ficamos no Hotel Embajador. razoável por um bom preço. Segue um vídeo sobre a propina que pediram e fotos.
LOCAL DO POSTO POLICIAL LADRÃO
TREVO DAS RUTAS 12 COM A 6 E A 39
Dia 3 - 7/11 - Rosario SF AR a Santa Rosa LP AR
Saimos do Hotel um pouco tarde pra variar. Isso acaba comprometendo o
ritmo da viagem. Saimos com chuva e o restante do dia continuou assim. A
tocada foi relativamente tranquila. Chegamos em Santa Rosa final do dia
e estamos hospedados no Hotem San Martin. Banho e uma merecida Parilla.
Amanha segue o barco. Estou bem cansado e pra nao deixar o blog sem
postar, segue uma foto. Por enquanto estamos mais no deslocamento ao
destino.
Hoje saímos com chuva logo pela manhã. Até achei que ia melhorar mas a
chuva não deu trégua. Tivemos que fazer um desvio devido a alagamentos
na rodovia. Pegamos algumas dicas com policiais na estrada. Vale lembrar
que os acostamentos aqui na Argentina são verdadeiras armadilhas:
Quando tem vegetação, normalmente por baixo está encharcado ou com a
terra fofa. Muito cuidado quanto tiver que parar. As vezes até parece
ser asfalto mas na realidade é uma lama e é muito difícil de evitar uma
queda. Infelizmente numa dessas paradas tivemos a queda de uma das motos
mas sem grande problemas mas o susto foi grande podendo até comprometer
a viagem. Com isso acabamos perdendo um tempo valioso que acabou
prejudicando nosso descanso. Devido a questão climática acabamos nem
batendo fotos.
Dia 5 - 9/11 - Neuquem a San Martin de Loas Andes
Saindo de Santa Rosa, onde ficamos no Hotel San Martin, pegamos o rumo
para Neuquem. Fomos agraciados com um dia lindo de sol. Temperatura
baixa mas agradável. A estrada estava em excelente condição. muitas
retas e bom asfalto. Nosso trecho hoje foi de aproximadamente 470km.
Após rodarmos uns 300km, pois passamos pela ruta 20 conhecida como a
ruta deserta e realmente não tem quase nada no caminho, paramos num
posto BR e abastecemos com a melhor gasolina do posto, a Podium. Foi a
maior besteira. Fica a dica: NUNCA use a gasolina de alta octanagem pois
nossos motores não estão preparados pra ela. Como estávamos com baixo
nível de combustível, a concentração ficou maior e as duas triumph nem
chegavam a ligar. Tivemos que trocar o combustível por outro mais fraco,
95 octanas. Recomendo a gasolina Super da YPF. Logo saímos e chegamos
Neuquem. Ficamos na pousada Gardeno, altamente recomendada. Preço um
pouco mais caro mas lugar top. Saimos para comer um pizza e tomar um
vinho e depois um bom descanso. Segue a viagem.
Dia 6 - 10/11 - San Martin de Loas Andes
Hoje foi o dia de conhecer San Martin e redondezas. Uma das grandes
atrações da região é a rota dos 7 Lagos que liga San Martin a Villa de
La Angostura. São paisagens fascinantes, coisa de cinema. Rodamos
aproximadamente 110km ate Villa de La Angostura onde almoçamos giramos
um pouco pela cidade. Na volta do Chile passaremos por ali novamente
para ir a Bariloche e segui a Bahia Blanca. Uma coisa que achamos muito
barato aqui é a hospedagem pois nessa época do ano é baixa temporada e
esta tudo vazio. Ficamos nas Canas Las Rosas, uma cabana completa para 4
pessoas pelo equivalente a 240 reais total. Muito bom. Visitamos alguns
mirantes onde pode se ver a cidade toda e as montanhas próximas ao
lago. Amanhã seguimos para Pucon pelo passo Hum Ahum no lago Pieihueico.
Uma hora e meia numa balsa passando ao lado de um vulcão. A expectativa
é grande. No mais, o grupo está integrado e muito bem. Vamos ver se
conseguimos algum lugar para tirar um pouco da lama das motos. Bom,
seguem algumas fotos de hoje
Dia 7 - 11/11 - San Martin de Loas Andes a Pucon
Em conjunto decidimos nos separa hoje, pois o Anisio e a Denise
decidiram ir por outro caminho pois o que iríamos fazer tem 50 km de
rípio que é aquela estrada de chão com britas soltas. Eles então saíram
umas 10 horas da manhã e o trecho é 180km. Como o paso que eu e o Pedro
vamos fazer, paso Hua Hum, depende de uma balsa que só sai as 16 hrs
deixamos pra sair as 13 hrs. Ainda temos que fazer a saída da Argentina e
entrada no Chile, O processo no Chile é mais chato, dividido em 3
etapas: Imigração, Aduana e fiscalização sanitária e por isso melhor ter
tempo de folga. Mesmo assim chegamos em cima do laço. O trecho de rípio
é relativamente tranquilo mas sempre tomando cuidado. Chegamos na balsa
e logo saímos. O custo da moto e piloto é em torno de 35 reais. A
travessia é cercada de lugares lindos e ainda podemos ver alguns vulcões
no trajeto. Na balsa conhecemos um casal de gaúchos muito simpáticos, o
Leo e a Lana. Saindo da balsa rodamos mas uns 150 km até Pucon também
com linda paisagens no trajeto. Chegando em Pucon fomos comer algo e
logo fomos encontrar a Denise e o Anísio no Hotel Araucária em Pucom.
Mais um dia para guardar na memória. Seguem umas fotos.
Dia 8 - 12/11 - Pucon
Hoje foi o dia para visitarmos Pucon. Uma cidade muito turística. Vive
praticamente disso. As grandes atrações que visitamos foram o Vulcão
villarica e a Terma Trancura, Visitamos ainda a Praça central da cidade
com suas estátuas extraordinárias em madeira. No vulcão fomos de moto
até o pé dele onde existe muito gelo da neve que já caiu. Muitas pessoas
praticando esporte por ali. Na Terma tivemos oportunidade de tomar
banho nas várias piscinas com temperaturas diferentes. Como é domingo,
muita gente local visitando, pois agora é baixa temporada. Vamos as
fotos.
Dia 9 - 13/11 - Pucon -> Valdívia a Puerto Varas
Saímos logo após o café e seguimos para visitar o Mercado Fluvial de
Valdívia. Deslocamento curto, apenas 150 km. Tempo bom e temperatura de
15 graus. No roteiro inicial pretendíamos ficar um dia nesta cidade,
porém, analisando bem os atrativos, decidimos só almoçar e visitar o
Mercado. Existem alguns museus, o que tomaria mais tempo. A variedade de
frutos do mar é muito grande. Mariscos e siris enormes. Algumas coisas
interessantes também como um alho gigante. Mas pensa no tamanho do dente
de alho, fiz uma foto de um. Almoçamos salmão e uma mariscada no
mercado público, onde servem uma panelinha de barro com mariscos e
ostras. Logo após o almoço nos deslocamos para Puerto Varas que eram
mais 190 km. Nos últimos 30 km pegamos uma chuvinha fraca mas que nos
obrigou a colocar a roupa de chuva. Chegando na cidade paramos num posto
e conhecemos o Igor que nos deu indicação de umas cabanas chamada La
Germânia. Até procuramos outros lugares mas o melhor foi este mesmo,
pelo custo benefício. Por hoje é isso. Vamos planejar ainda os lugares
que visitaremos aqui e dois com certeza é o Vulcão Osorno e o Salto
Petrohue. Podemos dar toda a volta pelo lago Lianquihue com asfalto.
Dizem que o passeio é lido. Por hoje é isso.
Dia 10 - 14/11 - Puerto Varas
Hoje foi nosso primeiro dia em Puerto Varas. Buscamos os pontos
principais para visitar. Partimos para o Salto Petrohue. Realmente suas
águas e corredeiras são fascinantes. Um verde esmeralda clarinho que não
se vê em qualquer lugar. Tiramos muitas fotos e filmagens. Este Salto
fica no circuito que circula o lago Llanquihue. Em seguida fomos rumo ao
caminho que leva ao cume do vulcão Osorno. Fui até o topo onde existe
um teleférico que vai ainda mais alto.Muitos fazem este trajeto
caminhando. A temperatura no alto chegou a menos de 6 graus e com vento a
sensação é mais baixa ainda. O visual lá de cima é fantástico. Depois
descemos para almoçar e seguimos para Frutillar onde tomamos um belo
café a beira do lago e de frente para o vulcão Osorno que renderam mais
algumas belas fotos. Voltamos para Puerto Varas para fechar o dia regado
a um bom Casillero del Diablo Cabernet e um bom queijo. Seguem as
fotos.
Dia 11 - 15/11 - Puerto Varas
Hoje o tempo não ajudou muito. Amanheceu com uma garoa fininha. Perto da
9 da manhã deu uma melhorada e resolvi conhecer a Ilha de Chiloé. O
Pessoal resolveu ficar pela cidade e posteriormente pegaram um taxi pra
visitar Puerto Mont, então fui sozinho. Rodei no total uns 400km. Para
chegar a Chiloé, deve se pegar um balsa em Pargua. A travessia é curta e
dura uns 20 minutos. Chiloé é muito conhecida por suas igrejas de
madeira e as palafitas da cidade de Castro onde existem vários
restaurantes e cafés. É numa ponta desta ilha, na cidade de Quelón, que
começa a Ruta 5 que faz parte da Panamericana que corta o Chile até o
norte. Amanhã devemos seguir para Bariloche e ficar umas 3 noites por
ai. Seguem as fotos.
Dia 12 - 16/11 - Puerto Varas CH a Bariloche AR
Hoje amanheceu chovendo e frio como era previsto. Levantei primeiro e já
fui acendendo a lareira pra esquentar o ambiente. Temperatura de 7
graus e aquela chuvinha fininha caindo lá fora. Tomamos café e nos
preparamos para os 350 kms aproximados que nos esperavam. Sabíamos que o
dia seria de chuva. As vezes prefiro um dia de deslocamento com chuva
do que um dia parado sem poder aproveitar praticamente nada. Saímos pela
panamericana ruta 5 sentido Osorno e depois sentido Argentina. Nossa
parada foi em Entre Lagos para completar o tanque e gastar um restinho
de pesos Chilenos com um café e umas barrinhas de cereal. E a chuva
segue. Seguindo para a Aduana Chilena, fizemos nossos tramites e vale
comentar que no Chile o processo é mais demorado. Normalmente são 3
etapas: Migração, Aduana e Fiscalização sanitária. Como estávamos saindo
foi mais tranquila, mas na entrada eles são bem criteriosos com
produtos de origem animal e vegetal. Entre as duas aduanas tem 40km e no
meio é a divisa dos países. Chegamos a 2000mts de altitude e com muito
gelo no acostamento. Temperatura baixou para 5 graus. Vale ressaltar que
bons equipamentos nesse momento, com frio e chuva, fazem a diferença.
Isso não quer dizer que um bom equipamento seja caro. Uma bota tipo de
borracha, uma roupa plástica de chuva e uma luva plástica resolvem
qualquer caso. Saindo da aduana Chilena, me empolguei um pouco e enrolei
o cabo. Os companheiros ficaram para traz. Muitas curvas e com essa
temperatura e chuva, não tinha gelo na pista, porem, o acostamento era
só gelo. Cheguei na frente na aduana Argentina e logo fui fazer os
trâmites. Quando estava terminando vejo a Denise chegar e me comentou
que veio de carona porque se sentiu mal, tonta. Logo chegaram o Anisio e
o Pedro. Um chazinho quente e o calor do ambiente ajudaram. Realizamos
todos os trâmites e seguimos sentido Villa Angostura onde almoçamos em
torno das 14 hrs. Chegando em Bariloche ficamos no hotel Nevada. Devido
ao tempo as condições para fotos não foram propícias. Amanhã esperamos
um belos dia aqui em Bariloche.
Dias 13,14 - 17, 18/11 - Bariloche AR
Com a ajuda Divina, hoje o dia amanheceu belíssimo. Segundo o pessoal do
hotel, nevou até as 5 da manhã. A temperatura aqui nesta época gira
entre 5 a 15 graus e nós pegamos a faixa baixa. Após o café, que aqui no
Hotel Nevada é um pouco melhor, decidimos chamar um remisses, como um
taxi, e nos levar para conhecer os lugares turísticos e mirantes. Entre
eles, fomos no Hotel Llao Llao, o mais antigo daqui, a estação de esqui
no cerro Catedral, a igreja de São Eduardo, construída em madeira, o
Centro Cívico todo construido em Pedra e madeira, o Museu da Patagônia e
o cerro Campanário. Apesar de Bariloche ser uma cidade relativamente
cara, o visual e o clima da cidade, vale cada centavo investido. Aqui
também é a cidade Argentina do chocolate. Comi um chocolate de 99,9% de
cacau. Muitas lojas de roupas de frio. Ficamos dois dias aqui e domingo
iniciamos nossa volta. Seguimos sentido Rio Colorado e Bahia Blanca.
Uma imagem vale por mil palavra e portanto seguem as fotos.
Dias 15,16 - 19, 20/11 - Bariloche AR a Rio Colorado e Azul BA
Saímos o mais cedo possível de Bariloche pois a tocda vai ser de 802 km
até Rio Colorado, a famosa cidade do Javali. Já conhecia o local pois em
2012 eu e o Calico na volta da viagem do Ushuaia, ficamos ali no Hotel
Ancona, que por sinal recomendo como Hotel de Parada. O porém é que o
café é pago separado e bem típico Argentino: Meia Lua, café ou chá e uma
fatia de bolo. Se precisa sair cedo, dispensa o café e pega a estrada.
Fomos jantar num restaurante parrilla ao lado do posto de gasolina na
BR. Coza feia mô quirido, mas para quem estava morto de fone, até
resolveu. Um bom banho e uma boa cama era tudo que precisávamos.
Dia Seguinte, 20, Seguimos para Cidade Azul, já na província de Buenos
Aires. Mais 550 km. Todos estes dois trecho foram de muitas retas e
estradas boas, tirando alguns desníveis, pequenos trechos em obra e
ventos fortes. A velocidade de tocada variava de 130 a 140 km/h com
pegadas de 150 a 200 km. Chegamos em Azul meia tarde, lembrando que aqui
não te horário de verão e portanto nesta época, tem uma hora a menos do
Brasil. Em Azul ficamos no Hotel Roma. Simples mas bem localizado. Café
da manhã incluso, porem o clássico Argentino. Garagem fechada e WiFi.
Vamos jantar e dar uma volta na praça. Uma curiosidade na Argentina, em
muitas cidade tem a Praça San Martin ou uma rua San Martin e as vezes
até um Hotel San Martin. Esse cidadão é uma figura histórica se tiver
curiosidade, dá uma pesquisada no famoso Libertador da Argentina. Outra
curiosidade é uma lei que proíbe sal no cozimento de alimento na
Argentina. Por isso tudo aqui é sem sal. Infelizmente seguimos sem fotos
nestes dias, pois foi apenas deslocamento. Amanhã vou direto a Rivera,
via Salto, no Uruguai. Não sei como está esta estrada pois a de Paysandu
está horrível, presenciamos ela na vinda. Os amigos Pedro, Denise e
Anisio vão ficarem Gualeyguachú, assim posso também informar o estado da
estrada de Salto para eles decidirem a entrada no Brasil. Achei a
igreja de Azul muito bonita e segue uma foto dela.
Dia 17 - 21/11 - Azul BA a Rivera URY / Livramento RS
Em acordo com os companheiros, decidi fazer esse trecho em um dia só.
São quase 1000 km. O grupo decidiu ficar em Gualeguaychú na Argentina,
rodando uns 550km. Indo n frente já poderia verificar o estado da
estrada entre Salto URY e Tacuarembó, caminho pretendido para nossa
entrada. Sai bem cedinho, as 5 da manhã, no horário de lá, que não tem
horário de verão. Existem dois momentos na estrada que curto muito, que é
o nascer e o por sol sol. E esse foi lindo. Tive que registrar, uma das
poucas fotos desse trecho pois a ideia era mais deslocamento mesmo.
Cheguei em Livramento por volta das 17:30. Vale lembrar que o caminho
por Paysandu está horrível, não recomendo, porém, por Salto está muito
trafegável, com velocidades tranquilas entre 90 e 100 km/h. Reportei aos
amigos que estava ok. Sempre gosto de fazer pequenas maratonas com 1000
km nas viagens. As dicas para vencer trechos longos é sair cedo, rodar
tiradas na media de 200km e administrar bem as paradas. Apenas
abastecer, ir no banheiro ou comer algo rápido. No mais é acelerar com
velocidade em media de 130 km/h. É isso. Segue a linda foto, com edição
do meu amigo Argentino, Daniel.
Dia 18 - 22/11 - Rivera URY / Livramento RS
Este é o dia de compras. Como vim direto, ganhei um dia em Rivera. Já
havia feito todos os trâmites imigratórios e aduaneiros no dia anterior.
Agora no shopping Sineriz, tem uma posto 24 horas da Polícia Federal
Brasileira e Uruguaia, desta forma não tem mais aquela preocupação de
horário. Sempre é bom fazer tudo certinho pois caso contrário, numa
próxima você terá uma multa para pagar. Tive amigos nessa situação.
Enquanto o pessoal se deslocava para Rivera, aproveitei também para
visitar um grande amigo e ponto de apoio de muitos motociclistas na
região, o famoso |Kojak. Uma figura muito conhecida neste meio Como
sempre, me recebeu de braços abertos e contamos muitos causos. Com a
dica dele, aproveitei para deixar a moto na concessionária da Honda,
para dar aquela lavação especial, onde o Gerente Rodrigo e o Alexandre
me atenderam muito bem. Fico grato por toda atenção que sempre me deram.
Sobre compras, aqui em Rivera é muito bom para comprar bebidas e
algumas roupas em promoção. Após pegar a moto na Honda, fui para o Hotel
Comodoro, onde havíamos ficado na ida, aguardar o pessoal, que chegou
por volta das 19:hrs. Se acomodaram e fomos para o Sineriz realizar os
trâmites deles e fechar com mais algumas comprinhas pois decidimos no
dia seguinte seguir para Floripa. É isso pessoal. Amanhã é a volta ao
lar e ao aconchego das pessoas que nos amam.
Dia 19 - 23/11 - Livramento RS a Florianópolis
Por decisão do grupo, resolvemos voltar hoje para casa. A ideia
era ficar mais um dia por aqui. Enfim, partimos as 7:30 logo após o
café. Dia muito bom e temperatura bem agradável. Assim seguimos o
retorno ao nosso lar.
Toda viagem de moto é sempre um aprendizado. Testamos nossos
limites, seja no cansaço, na fome e na sede, no calor, na paciência e no
stress. Se você se propõe a viajar de moto, principalmente em grupo,
tenha sempre a consciência de estar de cabeça aberta e sempre buscando o
equilíbrio do grupo. Divergências sempre vão ocorrer. Como dizia um
velho amigo, " O que é combinado não é decepcionante ". Portanto a dica
é: Combine tudo o máximo possível. As vezes o pagamento de um simples
pedágio pode gerar um stress. Estamos todos em casa com saúde e felizes
pelos lugares que conhecemos. Rodamos 8.558,00 quilômetros. Mais um
sonho realizado. Quero agradecer ao meus amigos(a) e companheiros(a)
dessa viagem e a todos que nos acompanharam e que de certa forma, foram
nossos Anjos da Guarda. Quem venha a realização de muitos mais sonhos.
